Lareira, fondue e vinho são uma tríade irresistível no inverno. A partir de julho, em Monte Verde, não é diferente. Mas o distrito de Camanducaia, a 480 km de Belo Horizonte, antes alvo de casais, está também se firmando como destino de ecoturismo e turismo de aventura. Cerca de 40 agências de receptivo já oferecem passeios a parques e fazendas e esportes de aventura, como tirolesa, cavalgada e arvorismo, para os adeptos da prática.
O distrito de Camanducaia, quase na divisa com São Paulo, também foi eleito recentemente pelos usuários da plataforma de reservas Booking.com, que promove anualmente a premiação Traveller Review Award, como o segundo destino mais acolhedor do Brasil em 2021, perdendo apenas para Penedo, no Estado do Rio. Um dos principais quesitos avaliados é a hospitalidade, ou seja, a maneira como os moradores acolhem os turistas.
“Monte Verde vive 100% de turismo, dependemos diretamente deles”, afirma Bruno Rosa, secretário de Turismo de Camanducaia. Nos últimos anos, a administração municipal tem fomentado com a iniciativa privada treinamentos com recepcionistas, garçons, prestadores de serviços, e isso, segundo Rosa, tem-se refletido na qualidade do atendimento. Há, ainda, o fato de a hospitalidade ter um pouco a ver com o jeito do mineiro.
Gastronomia
A gastronomia é outro foco de quem visita o distrito. A cena gastronômica local mistura a típica cozinha mineira, com seu leitão à pururuca e feijão tropeiro, com pratos de origem europeia, como o marreco recheado e o famoso fondue, e com as receitas à base de truta –- o Paulo das Trutas (paulodastrutas.com.br) é o único trutário da localidade. Em um espaço em meio à floresta e que já virou ponto turístico, criam-se trutas que vão frescas à mesa.
Nos últimos anos, quem retorna a Monte Verde tem percebido a diversificação nas atrações turísticas. Os empreendimentos que oferecem esportes de aventura têm se multiplicado – a Fazenda Radical é um dos destaques. Outras novidades são o Ice Bar, um dos cinco existentes no Brasil, e o Parque Oschin, criado pelo imigrante Vilson Oschin, originário da Letônia, que transformou uma propriedade particular em uma atração para toda a família.
confira a materia completa aqui. ( O TEMPO)
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